Cadela dachshund viaja 16 mil quilômetros e tem reencontro emocionante com os donos

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Foi uma longa trajetória enfrentada pela família que foi impedida de viajar junto da sua mascote devido o coronavírus, mas depois de muita persistência, tudo foi resolvido.

As restrições impostas pela quarentena dificultaram muitos processos de deslocamento em várias partes do mundo, como aconteceu com a família Eilbeck que impedida de embarcar em um voo com a sua cadela, teve que deixá-la para trás.

Inicialmente isso parece a história de uma insana crueldade contra a Dachshund, chamada Pipsqueak, mas o que aconteceu foi que a família que até então vivia em um barco na Carolina do Norte, Estados Unidos, foi obrigada a voltar para o seu país de origem, Austrália por conta do coronavírus.

Com as fronteiras fechando rapidamente, Zoe e Guy Eilbeck, e seus filhos Cam e Max, tiveram menos de 48 horas para embalar tudo de seu iate que estava atracado em Hilton Head Island.

As rígidas regras de importação de animais de estimação da Austrália impediram que Pip embarcasse com eles, por isso, eles recorreram à ajuda de amigos para que pudessem cuidar dela até que os trâmites legais fossem resolvidos e ela pudesse reencontrar a sua família.

Zoe, a matriarca, havia estimado um prazo de pelo menos seis semanas até que tudo fosse resolvido e Pip pudesse enfim estar com a sua família, mas essa trajetória acabou durando longos cinco meses.

Nesse meio tempo Pip foi muito bem cuidada por alguns amigos e até mesmo por pessoas que não conheciam os Eilbeck, mas que mesmo assim se prontificaram em cuidar da cadela. No entanto, em meio a disseminação do coronavírus, cancelamentos de voos, órgãos responsáveis pela liberação de documentos para deslocamento de animais fechados, Pip ficou longe dos seus donos por mais tempo do que todos poderiam ter imaginado.

O caso se tornou tão popular que muitos veículos midiáticos passaram a acompanhar a trajetória de Pip. Quando tudo foi resolvido e Pip pôde finalmente embarcar para o destino esperado, viajando mais de 16 mil quilômetros, a mídia local esperava a sua chegada junto da sua família.

No dia 11 de agosto, Pip desembarcou e correu em direção aos braços dos donos, que temiam que ela não se recordasse deles, o que felizmente, não aconteceu. “Quando ela ouviu nossas vozes, veio correndo para nossos braços. Foi absolutamente incrível tê-la de volta depois de todo esse tempo. Vivendo em um barco, você realmente tem que trabalhar junto, e mesmo que ela apenas seja preguiçosa e realmente não faça nada, ainda a consideramos um membro de nossa tripulação”, declarou Zoe.

Quanta felicidade ter de volta a equipe essa importante membro da tripulação e da família! Ficamos muito felizes com esse reencontro, que esperamos, seja o último.