Após gastar com exames e consultas, dono descobre que seu cão manco estava apenas o imitando (vídeo)

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Preocupado com a saúde do seu cachorro Billy, de nove anos, que estava mancando, um homem chamado Russel Jones, 53, de Hoddesdon em Hertfordshire, Inglaterra, investiu £ 300 (cerca de 2 mil reais) em consultas, exames e medicamentos. Depois de muita investigação, os veterinários não identificaram nenhum problema, fazendo com que o dono, que havia fraturado o tornozelo alguns dias antes, percebesse que o seu cão estava, na verdade, o imitando mancar. Dá para acreditar?

Enquanto o Sr. Jones estava preocupado com o quadro do seu cão que mancava sem parar, o cão estava apenas demonstrando a sua solidariedade com o dono. Muito fofo!

O dono trabalha com limpeza e higienização de janelas e, durante o trabalho, acabou sofrendo um acidente, quebrou o tornozelo e ficou com o pé engessado por sete semanas.

Misteriosamente, no dia seguinte, Billy começou a mancar também, deixando a família preocupada com a sua pata - até descobrir que tudo não passava de fingimento! A descoberta aconteceu quando a família flagrou Billy brincando e correndo livremente no quintal de casa, sem nenhuma limitação física.

Para tirar a dúvida, o Sr. Jones decidiu passear em sua scooter com Billy andando ao seu lado. Nesse momento, ele percebeu que o seu amado cão estava mais saudável do que nunca e só mancava quando via o dono fazendo o mesmo.

Depois de algumas semanas, Sr. Jones finalmente tirou o gesso e, magicamente, Billy deixou de ser manco. Incrível, não é mesmo?

“Billy é minha alma gêmea. Ele sempre está de olho em mim e é muito sentimental. Quando eu o levei na scooter, era isso. Ele nunca mancou. Ele nunca mais mancou em sua vida. Percebemos que ele estava mancando por compaixão a mim. Ele estava me copiando porque eu estava mancando”, disse Sr. Jones ao This Morning da ITVno último dia 19.

Felizmente, tudo não passou de uma pegadinha, mas com um motivo muito nobre. Embora Billy tenha surpreendido milhares de pessoas que souberam da sua travessura, incluindo os próprios donos, essa não é a primeira vez que ele os imita.

Em outra ocasião, a esposa do Sr. Jones, Michelle Colgate, 47, teve um problema nas costas e teve que ficar de repouso. Em compaixão, Billy passou a ficar na mesma posição que a dona, como se também estivesse limitado ao repouso absoluto. Quem aguenta?

“Ele se aproximava, acariciava meu rosto e se deitava ao meu lado. Eu ficava deitado no sofá ou na cama e ele ficava deitado no chão e não se mexia. Então, se eu entrasse na cozinha, ele andaria suavemente atrás de mim e me seguiria de volta”, contou Michelle.

Quem mais aí ficou completamente apaixonado pelo Billy?

Veja o vídeo:

Os cães imitam os donos?

Assim como os seres humanos estão sujeitos a imitar uns aos outros mesmo que isso difira nas suas tarefas, e que essa reação seja inconsciente, os cães também têm esse comportamento.

Um estudo, publicado no Proceedings of the Royal Society B em 2011, fornece a primeira evidência de que os cães copiam pelo menos alguns de nossos movimentos e comportamentos corporais de maneiras espontâneas e voluntárias.

“Isso sugere que, como os humanos, os cães estão sujeitos à 'imitação automática'; eles não podem inibir a tendência de imitar", concluem a autora principal Friederike Range e seus colegas.

No estudo, todos os cães receberam treinamento preliminar para abrir uma porta deslizante com a cabeça ou a pata. Os cães então viram seus donos abrirem a porta com as mãos ou com a cabeça. No último caso, o proprietário se abaixava e usava a cabeça para empurrar a porta corrediça para cima ou para baixo.

Os cães foram divididos em dois grupos. Os cães do primeiro grupo recebiam uma recompensa alimentar sempre que copiavam o que o dono fazia. Os cães do segundo grupo receberam uma recompensa alimentar quando fizeram o oposto.

Todos os cães estavam inclinados a copiar o que o dono fazia, mesmo que isso significasse não receber nenhuma recompensa por comida.

"Os cães são animais especiais, tanto em termos de sua história evolutiva de domesticação quanto na extensão e intensidade de seu treinamento de desenvolvimento pelos humanos", explicam Range e sua equipe.